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Qual a relação entre hepatite e câncer?

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28 de julho é Dia Mundial de conscientização sobre as hepatites virais, um dos fatores de risco para os tumores de fígado

Neste Julho Amarelo, mês de conscientização sobre as hepatites virais, o Instituto Vencer o Câncer reforça a mensagem para a prevenção destas doenças. Na América do Sul, as hepatites virais correspondem a quase 50% dos casos de tumores hepáticos. Mas grande parte da população desconhece essa relação.

Existem três tipos de hepatites virais: A, B e C. A hepatite A não interfere no risco de desenvolver câncer. Já as hepatites B e C são fatores de risco para o tumor de fígado, já que podem induzir uma inflamação crônica do órgão e, consequentemente, o desenvolvimento desta neoplasia.

 “Para a hepatite C, infelizmente não temos vacina; mas para a B temos vacinação inclusive disponível nas unidades de saúde em todo território nacional”, afirma o oncologista Lucas Santos, membro do Comitê Científico do Instituto Vencer o Câncer.

Transmissão, diagnóstico e tratamento

É importante também saber como se dá a transmissão das hepatites B e C: principalmente por contato sexual e uso de drogas injetáveis. O oncologista Lucas Santos acrescenta que há ainda um percentual grande de pacientes com hepatite C em que não se consegue identificar a forma de transmissão.

“Quando alguém é diagnosticado com hepatite B ou C é importante que as pessoas que convivem na mesma casa sejam testadas, para que medidas de vigilância possam ser instituídas”.

O diagnóstico das hepatites é feito com exame de sangue simples. Apesar de não ser ainda possível prevenir a hepatite C, ela pode ser tratada, assim como a hepatite B, para reduzir a agressão que o fígado sofre pela infecção e assim diminuir o risco de desenvolver câncer.

Além de tratar, o paciente diagnosticado com uma dessas hepatites deve ser acompanhado em vigilância para aparecimento de câncer de fígado, com exames de imagem, como ultrassom.

Prevenção do câncer de fígado

A melhor forma de prevenir tumores malignos no fígado é evitar os fatores de risco, especialmente as infecções pelo vírus das hepatites B e C, o excesso de álcool, e adotar um estilo de vida mais saudável.

Como já destacamos acima, é possível prevenir a hepatite B com a vacinação, disponível no SUS. São necessárias três doses para garantir a proteção. 

Para a Hepatite C não existe vacina até o momento. A prevenção envolve não compartilhar objetos perfurocortantes de uso pessoal, como seringas e alicates de unha, usar material descartável para colocação de piercing e tatuagens e usar camisinha em todas as relações sexuais.

Saiba mais sobre os fatores de risco, diagnóstico e tratamento do câncer de fígado

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