O câncer de endométrio é uma neoplasia que se forma na camada interna do útero, chamada endométrio. É o tipo mais comum de câncer uterino e é geralmente diagnosticado em mulheres na pós-menopausa. Este câncer se desenvolve quando as células do endométrio começam a crescer de forma descontrolada, formando tumores que podem invadir o tecido uterino e se espalhar para outras partes do corpo.
Fatores de risco do câncer de endométrio
Os principais fatores de risco para o câncer de endométrio incluem obesidade, diabetes, hipertensão, histórico familiar de câncer de mama ou ovariano, e exposição prolongada a estrogênio sem a contraposição de progesterona, como ocorre em algumas terapias hormonais. Mulheres que nunca tiveram filhos, que começaram a menstruar cedo ou que entraram na menopausa tardiamente também apresentam maior risco. Além disso, a síndrome dos ovários policísticos e a terapia de reposição hormonal com estrogênio isolado aumentam a probabilidade de desenvolvimento desse tipo de câncer.
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Prevenção do câncer de endométrio
A prevenção do câncer de endométrio envolve a adoção de um estilo de vida saudável, que inclui manter um peso adequado, seguir uma dieta equilibrada rica em frutas, vegetais e grãos integrais, e praticar exercícios físicos regularmente. Controlar condições como diabetes e hipertensão também é crucial. O uso de contraceptivos orais combinados (estrogênio e progesterona) pode reduzir o risco, assim como a terapia hormonal combinada na menopausa. Mulheres com alto risco devem discutir com seus médicos sobre estratégias de prevenção, incluindo exames de rastreamento mais frequentes.
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Sintomas do câncer de endométrio
Os sintomas típicos do câncer de endométrio incluem sangramento vaginal anormal, especialmente em mulheres pós-menopausa. Em mulheres na pré-menopausa, pode haver sangramento entre os ciclos menstruais ou menstruações mais abundantes e frequentes. Outros sinais incluem dor pélvica, dor durante as relações sexuais, secreção vaginal anormal (que pode ser aquosa ou com sangue), e perda de peso inexplicada. A presença de qualquer um desses sintomas deve ser avaliada por um médico para um diagnóstico adequado.
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Diagnóstico do câncer de endométrio
O diagnóstico do câncer de endométrio é realizado por meio de uma combinação de exames clínicos e de imagem. A ultrassonografia transvaginal é frequentemente utilizada para avaliar a espessura do endométrio. Se houver suspeita de câncer, uma biópsia do endométrio é realizada para obter uma amostra de tecido para análise celular. Outros exames, como histeroscopia (visualização do interior do útero com uma câmera) e tomografia computadorizada (TC), podem ser utilizados para avaliar a extensão da doença e planejar o tratamento.
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Tratamento do câncer de endométrio
O tratamento do câncer de endométrio depende do estágio da doença e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia hormonal. A histerectomia, que é a remoção do útero, é o tratamento cirúrgico mais comum, frequentemente acompanhada da remoção dos ovários e trompas de falópio. Em casos mais avançados, a radioterapia pode ser utilizada para destruir células cancerígenas remanescentes. A quimioterapia é indicada para cânceres mais agressivos ou metastáticos, enquanto a terapia hormonal pode ser utilizada em casos específicos, especialmente quando o câncer é sensível aos hormônios.
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Recaída do câncer de endométrio
A recaída do câncer de endométrio pode ocorrer, especialmente em estágios avançados ou em casos onde o tratamento inicial não foi completamente eficaz. A recaída pode se manifestar localmente no útero ou em áreas distantes, como os pulmões ou ossos. O monitoramento contínuo é essencial para detectar precocemente qualquer sinal de recorrência. Estratégias de tratamento adicionais podem incluir novas rodadas de quimioterapia, radioterapia ou terapias direcionadas, dependendo da localização e extensão da recaída. A gestão da doença requer uma abordagem multidisciplinar para otimizar os resultados e melhorar a qualidade de vida do paciente.
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