São muitos os fatores de risco do câncer de estômago, que contribuem para o desenvolvimento deste tipo de carcinoma, entre eles:
Dieta
Os alimentos mais envolvidos no aumento do risco de desenvolvimento do câncer de estômago são aqueles em condições de armazenamento inadequadas ou preservados segundo técnicas antigas, principalmente através da salga, defumação e também os embutidos. O advento da refrigeração para preservação mais adequada dos alimentos, bem como o maior consumo de vegetais e frutas frescas, parecem se associar à redução na incidência desta doença.
Infecção por Helicobacter pylori
O Helicobacter pylori (H. pylori) é uma bactéria correlacionada com o desenvolvimento de gastrites, úlceras gastroduodenais e também é capaz de causar alterações pré-malignas na mucosa do estômago, que podem aumentar o risco de câncer. É importante deixar claro que a presença de H. pylori no estômago não quer dizer que a pessoa desenvolverá câncer gástrico, uma vez que a bactéria pode ser erradicada com antibióticos de maneira relativamente simples. Em realidade, o aumento no risco de desenvolver câncer gástrico é muito pequeno.
Pólipos no estômago
São bem mais raros do que no intestino grosso. Entre eles, os pólipos adenomatosos representam maior risco.
Fumo
O risco de câncer de estômago em grandes fumantes é duas ou mais vezes maior do que nos não fumantes.
Gastrite atrófica e anemia perniciosa
A gastrite atrófica, rara, leva a um maior risco de câncer de estômago.
História familiar e raça
Existe um tipo de câncer gástrico muito mais raro, que aparece com mais frequência em jovens de famílias com diversos casos dessa doença. Considera-se o câncer gástrico familiar quando o tumor for do tipo indiferenciado (mucocelular ou células em anel de sinete) e houver pelo menos dois casos do mesmo tipo de câncer em consanguíneos diretos, sendo um deles jovem, com menos de 40 anos. Pessoas de origem asiática correm mais risco de desenvolver câncer de estômago. Quando emigram para o Ocidente, no entanto, ocorre diminuição progressiva da incidência nas gerações subsequentes, fenômeno explicável especialmente pela adoção de outros hábitos alimentares.
Atualização: Dr. Lucas Vieira dos Santos – CRM: 115.834 Oncologista Clínico na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo Apoio: Dr. Daniel Vargas Pivato de Almeida – CRM 27.574 Oncologista clínico – Grupo Oncoclínicas – Brasília-DF