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Câncer de endométrio | O que é?

O câncer de endométrio é uma neoplasia que se forma na camada interna do útero, chamada endométrio. É o tipo mais comum de câncer uterino e é geralmente diagnosticado em mulheres na pós-menopausa. Este câncer se desenvolve quando as células do endométrio começam a crescer de forma descontrolada, formando tumores que podem invadir o tecido uterino e se espalhar para outras partes do corpo.

Câncer de endométrio | Imagem: https://en.wikipedia.org/wiki/Blausen_medical
Ilustração da localização do câncer de endométrio no corpo humano

Fatores de risco do câncer de endométrio

Os principais fatores de risco para o câncer de endométrio incluem obesidade, diabetes, hipertensão, histórico familiar de câncer de mama ou ovariano, e exposição prolongada a estrogênio sem a contraposição de progesterona, como ocorre em algumas terapias hormonais. Mulheres que nunca tiveram filhos, que começaram a menstruar cedo ou que entraram na menopausa tardiamente também apresentam maior risco. Além disso, a síndrome dos ovários policísticos e a terapia de reposição hormonal com estrogênio isolado aumentam a probabilidade de desenvolvimento desse tipo de câncer.

>> Leia o nosso artigo completo sobre fatores de risco do câncer de endométrio.

Prevenção do câncer de endométrio

A prevenção do câncer de endométrio envolve a adoção de um estilo de vida saudável, que inclui manter um peso adequado, seguir uma dieta equilibrada rica em frutas, vegetais e grãos integrais, e praticar exercícios físicos regularmente. Controlar condições como diabetes e hipertensão também é crucial. O uso de contraceptivos orais combinados (estrogênio e progesterona) pode reduzir o risco, assim como a terapia hormonal combinada na menopausa. Mulheres com alto risco devem discutir com seus médicos sobre estratégias de prevenção, incluindo exames de rastreamento mais frequentes.

>> Leia o nosso artigo completo sobre prevenção do câncer de endométrio.

Sintomas do câncer de endométrio

Os sintomas típicos do câncer de endométrio incluem sangramento vaginal anormal, especialmente em mulheres pós-menopausa. Em mulheres na pré-menopausa, pode haver sangramento entre os ciclos menstruais ou menstruações mais abundantes e frequentes. Outros sinais incluem dor pélvica, dor durante as relações sexuais, secreção vaginal anormal (que pode ser aquosa ou com sangue), e perda de peso inexplicada. A presença de qualquer um desses sintomas deve ser avaliada por um médico para um diagnóstico adequado.

>> Leia o nosso artigo completo sobre sintomas do câncer de endométrio.

Diagnóstico do câncer de endométrio

O diagnóstico do câncer de endométrio é realizado por meio de uma combinação de exames clínicos e de imagem. A ultrassonografia transvaginal é frequentemente utilizada para avaliar a espessura do endométrio. Se houver suspeita de câncer, uma biópsia do endométrio é realizada para obter uma amostra de tecido para análise celular. Outros exames, como histeroscopia (visualização do interior do útero com uma câmera) e tomografia computadorizada (TC), podem ser utilizados para avaliar a extensão da doença e planejar o tratamento.

>> Leia o nosso artigo completo sobre diagnóstico do câncer de endométrio.

Tratamento do câncer de endométrio

O tratamento do câncer de endométrio depende do estágio da doença e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia hormonal. A histerectomia, que é a remoção do útero, é o tratamento cirúrgico mais comum, frequentemente acompanhada da remoção dos ovários e trompas de falópio. Em casos mais avançados, a radioterapia pode ser utilizada para destruir células cancerígenas remanescentes. A quimioterapia é indicada para cânceres mais agressivos ou metastáticos, enquanto a terapia hormonal pode ser utilizada em casos específicos, especialmente quando o câncer é sensível aos hormônios.

>> Leia o nosso artigo completo sobre tratamento do câncer de endométrio.

Recaída do câncer de endométrio

A recaída do câncer de endométrio pode ocorrer, especialmente em estágios avançados ou em casos onde o tratamento inicial não foi completamente eficaz. A recaída pode se manifestar localmente no útero ou em áreas distantes, como os pulmões ou ossos. O monitoramento contínuo é essencial para detectar precocemente qualquer sinal de recorrência. Estratégias de tratamento adicionais podem incluir novas rodadas de quimioterapia, radioterapia ou terapias direcionadas, dependendo da localização e extensão da recaída. A gestão da doença requer uma abordagem multidisciplinar para otimizar os resultados e melhorar a qualidade de vida do paciente.

>> Leia o nosso artigo completo sobre recaída do câncer de endométrio.

Artigo publicado em: 09 de maio de 2014
Artigo atualizado em: 23 de julho de 2024

Dr. Antonio Carlos Buzaid
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Antonio Carlos Buzaid é um destacado oncologista clínico, graduado pela Universidade de São Paulo, com experiência internacional nos EUA, onde foi diretor de centros especializados em melanoma e câncer de pulmão, além de professor na Universidade de Yale. No Brasil, dirigiu centros de oncologia nos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, e atualmente é diretor médico geral do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. CRM 45.405
Dr. Fernando Cotait Maluf
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Fernando Cotait Maluf é um renomado oncologista clínico, graduado pela Santa Casa de São Paulo, com doutorado em Urologia pela FMUSP. Ele foi chefe do Programa de Residência Médica em Oncologia Clínica do Hospital Sírio Libanês e atualmente é diretor associado do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, além de membro do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e professor livre-docente na Santa Casa de São Paulo. CRM: 81.930