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Fatores de Risco do Câncer de Bexiga

Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), estima-se que em cada ano do triênio 2023-2025, cerca de 11.370 novos casos de câncer de bexiga devam aparecer. Os fatores de risco do câncer de bexiga podem estar ligados a alguns hábitos, situações ou características genéticas dos pacientes, que predispõem o desenvolvimento do problema

Fatores de risco para o câncer de bexiga
Fatores de risco que levam ao aparecimento do câncer de bexiga.

Fumo

As toxinas inaladas com a fumaça ou absorvidas pelo trato digestivo dos fumantes misturam-se com a urina após o processo de filtração renal. Dissolvidas na urina armazenada na bexiga, agridem as paredes internas do órgão causando alterações na estrutura da célula do urotélio, que podem levar ao câncer. Os fumantes têm risco quatro vezes maior de desenvolver câncer de bexiga do que nos não fumantes. Fumar charuto ou cachimbo também é considerado fator de risco.

Baixa ingestão de líquidos

Ingerir bastante líquido no decorrer do dia confere duas vantagens: maior diluição das substâncias tóxicas eventualmente presentes na urina; e aumento da frequência das micções. Ambos os fatores reduzem o tempo e a intensidade de contato dos agentes cancerígenos com a mucosa da bexiga.

Exposição à anilina e seus derivados

Correm mais risco aqueles que trabalham com borracha, couro, tintas e na indústria têxtil.

Exposição prévia à radioterapia

Pacientes que receberam tratamento radioterápico no qual a bexiga, por estar incluída no campo, ficou exposta à irradiação têm maior risco de desenvolver tumores malignos da bexiga. É o caso daqueles que foram tratados de câncer de próstata, reto e útero. Vale lembrar que, apesar do risco aumentado de desenvolver tumores de bexiga nesses casos, o risco ainda assim é baixo.

Exposição à ciclofosfamida

Esse medicamento costuma ser utilizado para tratar uma série de doenças: leucemias, linfomas, doenças reumáticas, autoimunes e outras. Quanto maior o tempo de uso dessa medicação, maior o risco de câncer de bexiga.

Fatores hereditários

Quando um parente de primeiro grau já foi acometido pela doença, o risco é um pouco mais alto.


Atualização: Dra. Ana Paula Garcia Cardoso – CRM: 116987 Oncologista Clínica no Hospital Israelita Albert Einstein Apoio: Dr. Daniel Vargas Pivato de Almeida – CRM: DF 27574 Oncologista Clínica no Grupo Oncoclínicas, Brasília-DF

Artigo publicado em: 29 de abril de 2014
Artigo atualizado em: 03 de julho de 2024

Dr. Antonio Carlos Buzaid
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Antonio Carlos Buzaid é um destacado oncologista clínico, graduado pela Universidade de São Paulo, com experiência internacional nos EUA, onde foi diretor de centros especializados em melanoma e câncer de pulmão, além de professor na Universidade de Yale. No Brasil, dirigiu centros de oncologia nos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, e atualmente é diretor médico geral do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. CRM 45.405
Dr. Fernando Cotait Maluf
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Fernando Cotait Maluf é um renomado oncologista clínico, graduado pela Santa Casa de São Paulo, com doutorado em Urologia pela FMUSP. Ele foi chefe do Programa de Residência Médica em Oncologia Clínica do Hospital Sírio Libanês e atualmente é diretor associado do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, além de membro do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e professor livre-docente na Santa Casa de São Paulo. CRM: 81.930