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Tabaco está associado a 90% dos casos de câncer de pulmão

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Considerado o mais frequente entre todos os tumores malignos, o câncer de pulmão apresenta um aumento de 2% ao ano na sua incidência mundial. Para os fumantes, um alerta: há cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver câncer de pulmão quando comparados aos não fumantes.

Segundo a patologista Thais Mauad, professora do Departamento de Patologia da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP), além de prejudicar diversos órgãos, o tabaco está associado a 90% dos casos de câncer de pulmão nos homens e 80% nas mulheres. Ou seja: se não fosse o cigarro, o tumor mais frequente no mundo não seria esse.

Males relacionados ao tabagismo

Os males não param no câncer. “Quem fuma tem maior chance de ter demência, desenvolver catarata, dentes amarelados, pele manchada e aceleração do envelhecimento da pele, com perda da elasticidade”, afirma a patologista. “Cerca de 90% das mortes por DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), enfisema e bronquite estão relacionadas ao tabagismo”, completa.

O pulmão do fumante acumula pigmentos enegrecidos, resultante da queima do cigarro. Essa espécie de carvão e as substâncias tóxicas nele agregados causam inflamação do órgão. A inflamação no longo prazo causa destruição dos sacos alveolares e estreitamento e destruição das pequenas vias aéreas. O reflexo na qualidade de vida é de alto impacto. “O paciente desenvolve a DPOC, com um quadro que se caracteriza por muita tosse, aumento de secreção, maior chance de infecção respiratória e falta de ar, muitas vezes necessitando de oxigênio suplementar. Não existe cura para essa doença”, alerta Thais.

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